O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Santana do Cariri, foi reaberto nesta segunda-feira, 26, em solenidade realizada com o Reitor da Instituição, Professor Francisco do O’ de Lima Júnior, e a direção do equipamento, que se encontrava fechado desde março do ano passado, quando teve início o período de pandemia do Novo Coronavírus. Nesta segunda, o Museu completa 33 anos e terá uma programação de comemoração do aniversário.
O Reitor, Lima Júnior, destacou a relevância da data para a Universidade. “Essa é uma data simbólica, o museu completa 33 anos, e é importante lembrar que hoje o museu é o terceiro lugar mais visitado do Cariri. Isso nos deixa felizes, porque é Santana, é a URCA, é o Museu, é a paleontologia e isso precisa ser colocado no campo das nossas observações, e em nossos estudos”, disse.
Segundo o Reitor, a Universidade tem realizado um excelente trabalho, através de parcerias institucionais e pessoais, nas quais possibilitam transferência de competências. O professor Lima Júnior ainda ressaltou o fortalecimento do projeto como agente de pesquisa, e informou que pela primeira vez na história na Universidade, em 34 anos, foi destinada uma verba de R$ 440 mil pelo Governo do Estado do Ceará, para intervenção e melhoria da infraestrutura do museu.
Na solenidade estiveram presentes, o Vice-Reitor, Carlos Kleber; a Pró-reitora de Planejamento e Avaliação, Roberta Piancó; o Diretor do Museu, Allyson Pontes; o Coordenador do Setor de Desenvolvimento Territorial e Geoturismo, Eduardo Guimarães; o Prefeito da Universidade, Jarbas Duarte; o Coordenador de Acessibilidade, Ricardo Barros; o Prefeito do município de Santana do Cariri, Samuel Cidade; o Vereador Arklebio Dias, e a equipe técnica e científica do museu, além de familiares e visitantes.
A reabertura do Museu obedece aos protocolos sanitários estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no sentido de estabelecer mais segurança para os visitantes, guias e funcionários. Segundo o Diretor do Museu, Professor Alysson Pinheiro, nos próximos dias haverá uma programação comemorativa, coincidindo com esse momento da reabertura de um dos espaços museológicos mais visitados da região.
Haverá desde lançamento de livro, atividades externas com aulas e palestras, até a participação do Diretor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o cientista Alexander Kellner. O museu reabriu com nova exposição e forma de contar a história da paleontologia na Bacia do Araripe e um espaço dedicado à acessibilidade, com uma sala específica, para proporcionar mais lazer e conhecimento a esse tipo de público.
Mesmo com um público reduzido, e com a perspectiva de trabalhar com agendamentos, as atividades científicas foram retomadas. A visita de pesquisadores segue permitida, também mediante agendamento, com uso do alojamento com menor número de pessoas e oficinas. Para as visitações, será obrigatório o uso de máscara em todo o percurso e utilização de álcool em gel na entrada e saída. Dentro dele, será mantida a distância mínima de dois metros e o trajeto será sempre acompanhado por um guia.
O Museu é um dos mais importantes equipamentos que abriga mais de 7 mil peças do período cretáceo, inclusive com holótipos. Também é espaço de salvaguarda de peças fossilizadas da região e tem desenvolvido frequentemente campanhas para a preservação dos fósseis da Bacia do Araripe.
Fundado pelo ex-prefeito de Santana do Cariri, Professor Plácido Cidade Nuvens, ex-Reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA), quando gestor da cidade ele decidiu repassar à Universidade a autonomia de administrar o espaço, que se tornou um equipamento impulsionador do turismo científico na região do Cariri. Após o falecimento de Professor Plácido, o museu recebeu o seu nome.
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